“Os velhos sonhos eram bons sonhos; não se tornaram realidade, mas estou contente por tê-los tido.” Não tenho a certeza do que isto significa, mas servir-me-á para alguma coisa.
…
Às pontes cobertas ao entardecer ou, melhor ainda, em manhãs quentes, cor-de-fogo. Sorriu. Ela não disse nada, mas sorriu suavemente e levantou um pouco a sua garrafa, com um gesto hesitante e desajeitado. Um estranho desconhecido, as flores, o perfume, a cerveja e um brinde numa quente segunda-feira de um fim de Verão. Era mais do que conseguia aguentar.
…
Ela abanou a cabeça e passou por ele, sentindo o olhar dele nas suas pernas, perguntando-se se a seguiria com os olhos enquanto atravessava o alpendre, imaginando que o faria. Tinha razão. Ele observava-a. Abanou a cabeça e voltou a olhar para ela. Observou o seu corpo, pensou na inteligência que sabia que ela possuía, interrogou-se sobre as outras coisas que pressentia nela. Sentia-se atraído, e lutava contra esse sentimento.
…
As nuvens tinham-se deslocado para oeste, dividindo o sol em raios que se estendiam em várias direcções.
…
Eu não me limito a aceitar as coisas como elas se me apresentam; tento transformá-las em algo que reflecte a minha consciência pessoal, o meu espírito. Tento encontrar a poesia na imagem.
…
Não falavam da arte e dos sonhos, das realidades que silenciavam a música, e encerravam os sonhos dentro de uma caixa.
…
E, com a perda dessa estranheza, havia lugar para a intimidade.
…
É um cheiro… tranquilo.
…
Na sua presença, sentia-se incomodada com o silêncio. Por isso falou.
…
Enquanto falavam, o anoitecer ia-se cobrindo de um tom azul com um ligeiro nevoeiro a tocar a erva da pradaria.
…
Esperava que ele não fosse embora demasiado cedo.
…
A leste, levantava-se uma lua quase cheia que se tinha tornado azulada com o sol acabado de pôr.
…
Depois do pôr-do-sol, há sempre um período em que a luz e a cor do céu são esplêndidas, quando o sol acabou de se pôr, mas ainda espalha a sua luz pelo céu.
…
As maças de prata da lua/as maças de ouro do sol.
…
Às noites antigas e à música distante.
…
Sentia coisas agradáveis, velhos sentimentos ligados à música e à poesia. Mas achou que estava na hora de ele se ir embora.
…
Ele falava de amor no melhor sentido da palavra. Compreendia-o pela suavidade da linguagem, pela forma como ele dizia as palavras.
…
Olhou para a casa branca à pálida luz da lua e sacudiu a cabeça pensando na estupidez dos homens, de alguns homens, da maioria deles.
…
… sentiu de novo um sobressalto, semelhante ao do dia anterior. Algo que começava no peito e lhe caía no estômago.
…
Ele era sensível, o que ela já sabia.
…
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Às pontes cobertas ao entardecer ou, melhor ainda, em manhãs quentes, cor-de-fogo. Sorriu. Ela não disse nada, mas sorriu suavemente e levantou um pouco a sua garrafa, com um gesto hesitante e desajeitado. Um estranho desconhecido, as flores, o perfume, a cerveja e um brinde numa quente segunda-feira de um fim de Verão. Era mais do que conseguia aguentar.
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Ela abanou a cabeça e passou por ele, sentindo o olhar dele nas suas pernas, perguntando-se se a seguiria com os olhos enquanto atravessava o alpendre, imaginando que o faria. Tinha razão. Ele observava-a. Abanou a cabeça e voltou a olhar para ela. Observou o seu corpo, pensou na inteligência que sabia que ela possuía, interrogou-se sobre as outras coisas que pressentia nela. Sentia-se atraído, e lutava contra esse sentimento.
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As nuvens tinham-se deslocado para oeste, dividindo o sol em raios que se estendiam em várias direcções.
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Eu não me limito a aceitar as coisas como elas se me apresentam; tento transformá-las em algo que reflecte a minha consciência pessoal, o meu espírito. Tento encontrar a poesia na imagem.
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Não falavam da arte e dos sonhos, das realidades que silenciavam a música, e encerravam os sonhos dentro de uma caixa.
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E, com a perda dessa estranheza, havia lugar para a intimidade.
…
É um cheiro… tranquilo.
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Na sua presença, sentia-se incomodada com o silêncio. Por isso falou.
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Enquanto falavam, o anoitecer ia-se cobrindo de um tom azul com um ligeiro nevoeiro a tocar a erva da pradaria.
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Esperava que ele não fosse embora demasiado cedo.
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A leste, levantava-se uma lua quase cheia que se tinha tornado azulada com o sol acabado de pôr.
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Depois do pôr-do-sol, há sempre um período em que a luz e a cor do céu são esplêndidas, quando o sol acabou de se pôr, mas ainda espalha a sua luz pelo céu.
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As maças de prata da lua/as maças de ouro do sol.
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Às noites antigas e à música distante.
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Sentia coisas agradáveis, velhos sentimentos ligados à música e à poesia. Mas achou que estava na hora de ele se ir embora.
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Ele falava de amor no melhor sentido da palavra. Compreendia-o pela suavidade da linguagem, pela forma como ele dizia as palavras.
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Olhou para a casa branca à pálida luz da lua e sacudiu a cabeça pensando na estupidez dos homens, de alguns homens, da maioria deles.
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… sentiu de novo um sobressalto, semelhante ao do dia anterior. Algo que começava no peito e lhe caía no estômago.
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Ele era sensível, o que ela já sabia.
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O fim está próximo...
2 comentários:
Tenho mesmo que ler esse livro... E depois ver o filme!!! Estou a adorar!
Imaginei as cenas
"As nuvens tinham-se deslocado para oeste, dividindo o sol em raios que se estendiam em várias direcções."
"A leste, levantava-se uma lua quase cheia que se tinha tornado azulada com o sol acabado de pôr."
Que imagens espectaculares devem ser...
Beijinhos e obrigada!
mar_praia... linda menina do mar é tão bom saber que ficaste com vontade de ler o livro e, imagina, ver o filme...
Pensei que ninguém iria ler estes textos tão longos, mas cá estás tu...
Sempre em todos os momentos...
És uma linda menina por dentro e por fora...
Beijos com carinho...
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